Monday, September 18, 2006

Islamodoideiras, islamosandices e islamobestas

Em discurso na universidade de Regensburg, na Alemanha, o papa Bento XVI citou o imperador bizantino Manuel II Paleologus: "Mostrem-me apenas o que Maomé trouxe que fosse novo, e você encontrará tão só coisas más e desumanas, tais como sua ordem para disseminar pela espada a fé que ele pregava."

O mundo, ou melhor, a ira islamobesta (um dos três adjetivos do título, que criei e, de propósito, "batizei", tirando inspiração de João, o Batista, para espicaçar as agudíssimas sensibilidades islamitas em carne viva) caiu sobre o papa, sobre os cristãos, sobre o Ocidente amplo, ou seja, sobre o que nomeei W+ (o Ocidente desenvolvido + países afins politica, economica e socialmente: Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia ..., além de largos setores do Terceiro Mundo, a despeito da geografia); os islamitas, ou islamobestas (ou islamoignorantes, ou islamodoidos) ficaram em polvorosa, alvoroçados, frenéticos, apopléticos. Ameaçam o mundo com o islamo-apocalipse, seja lá que diabo for isto.

Por uma bobagem, uma citação em um discurso... (Que, sejamos francos, nada mais diz que a pura verdade! Realmente, o que de bom surgiu com Maomé, ele próprio um guerreiro desatinado, botando fogo pelas ventas? Sob este aspecto até que foi bom o pronunciamiento do papa: afinal de contas, eles, os islamodoidos acham que só eles podem esculhambar? )

Será possível imaginar que "ofensa" reversa, em relação a Cristo, provocasse tamanha tempestade no Ocidente ampliado (ou W+)? Claro que não. É absolutamente impensável. No máximo aumentaria os lucros do disco, do livro, ou do filme que veiculasse o insulto. Como tem acontecido com certa freqüência; e os islamobestas, não sendo também assim tão bestas, devem saber disso, porque senão viveriam apenas para injuriar a cristandade.

Assim, ficamos claros, a sociedade do lado de cá, isto é, a não islâmica, é infinitamente mais tolerante e "justa", além de infinitamente mais produtiva, rica e capaz. Quanto à três últimas vantagens "ocidentais" (porque as sociedades ocidentais não se circunscrevem à geografia), as sociedades islâmicas tradicionais, um tanto ou quanto fundamentalistas, como grande parte das árabes, já carentes de dar dó, ainda se dão ao despautério de desprezar pelo menos metade de suas populações, as mulheres, em detrimento de seu progresso social, econômico e, mesmo, last but not least, moral.

Para nosso entendimento (por "nosso" quero dizer relativo aos países e percepções W+) toda essa celeuma é absolutamente ridícula, proveniente de faixas fanatizadas ao rubro de populações islamitas espalhadas por todo o mundo (mesmo nos países ocidentais de frente, principalmente da Europa), incompreensível, absurda. Pantomima bizarra que, mesmo trágica, não deixa de ser, para quem admite o humor negro, às vezes hilariante. Aqui no Brasil origina milhares de piadas. O carnaval vai ter muita inspiração.

Mas também é apavorante ver essa horda, essa, será que posso dizer?, corja (acho just so and so), essa ralé (sim, acho que a palavra é esta) aos milhões urrando, bradando, ameaçando todos os cristãos de massacres com torturas indizíveis, se explodir para matar o mais possível, provocar o dano máximo, o Holocausto final. Por uma bobagem à toa, pelo menos na "nossa" interpretação.

E se fosse o contrário, se o líder máximo, o aiatolá Khamenei do Irã, por exemplo, comentasse no pódio que o cristianismo é mau porque matou 30 000 pessoas quando conquistou Jerusalém e milhares de índios na América do Sul? Aconteceria alguma reação, com populações cristãs enfurecidas por todo o mundo ameaçando o islã de massacres e apocalipse? Claro que não. Porque o cristianismo é muito mais civilizado que o islamismo. (Eu não sou, ou melhor, não me considero cristão, nem mesmo religioso, embora nada tenha contra - e muito a favor -, desde que a religião seja "civilizada", nos termos definidos pelo Iluminismo do século XVIII e pelo exercício da razão, ou seja, da capacidade de raciocínio frio e lógico do homem, ou mulher, dotado de certo conhecimento básico, isto é, de alguma cultura.)

O islamismo nunca passou por disputas que levassem a um tipo de Reforma protestante, nem o islã experimentou um movimento filosófico como o Iluminismo. Parou. Nos fundamentos. É basicamente fundamentalista. Até hoje. Bábaro. Atrasado. Fanático.

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