Tuesday, September 05, 2006

Resposta ao Irã

O presidente do Irã, Ahmadinejad, e o repressivo regime iraniano que ele representa pagaram para ver o blefe do mundo: o prazo-limite do Conselho de Segurança da ONU que estipula o congelamento do programa de enriquecimento de urânio do país islâmico chegou e foi embora na semana passada. A AIEA, a Agência da ONU encarregada da inspeção nuclear, confirmou, na terça-feira passada, que Teerã tinha recentemente começado uma nova rodada de enriquecimento de urânio. Mas um cada vez mais atrevido Ahmadinejad desafiou o Conselho de Segurança, confiante em que os crescentes laços econômicos iranianos com a Rússia e a China o protegerão de sanções.
Seis potências mundiais se reunirão para decidir como reagir à última esnobada do Irã. É imperativos que elas mostrem a espinha dorsal que até agora não apareceu. O fanático governo do Irã ainda nada pagou por não ter revelado suas atividades nucleares, todavia plenamente confirmadas. Ninguém pode ter dúvidas de que ele tenta conseguir armas atômicas, vilando seus compromissos sob o TNP. Se o Irã fosse uma pacífica democracia poderia gozar do benefício da dúvida. Mas um regime totalitário, com suas eleições fraudadas, suas repetidas e horrorosas violações de direitos humanos, seu pródigo financiamento de organizações terroristas como o Hezbollah, sua fermentação de uma guerra civil no Iraque, e suas promessas de varrer Israel do mapa (de braço dado a sua malevolente negação do Holocausto), significam que o benefício da dúvida não pode ser tolerado.

O relatório da semana passada da AIEA declara que o Irã não suspendeu suas atividades de enriquecimento, mas começou a trabalhar em novo lote em 24 de agosto.

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